Diálogo teórico
Johann Pestalozzi exerceu grande influencia no pensamento educacional e foi grande adepto da educação pública. Seu entusiasmo obrigou governantes a se interessarem pela educação das crianças das classes desfavorecidas. Ele acreditava que o individuo desde criança possui todos os meios para a socialização plena. A constituição de Pestalozzi neste processo é indiscutível, sendo valorizadas as suas reflexões ao redor do problema da criança e sua aprendizagem, sobressaindo o seu papel na experiência e aventura no conhecimento da educação e suas pedagogias. Para ele o papel do educador é desenvolver esses valores já existentes em cada pessoa, ressaltando formação da personalidade. Dessa forma a escola torna-se a extensão do lar.
Decroly foi um dos precursores dos métodos ativos, fundamentados na possibilidade de o aluno conduzir o próprio aprendizado, e assim, aprender a aprender. Segundo ele, a necessidade gera o interesse e só este leva ao conhecimento. A marca principal da escola decroliana são os centros de interesse, nos quais os alunos escolhem o que querem aprender. Tem como objetivo, fundamentalmente desenvolver três atributos; a observação, a associação e a expressão. Desta forma para ele não só a palavra é o meio de expressão, mas, também, entre outros, o corpo, o desenho, a construção e a arte.
O alemão Friedrich Froebel é o primeiro educador a considerar o inicio da infância como fase de importância decisiva na formação de pessoas. Para Friedrich as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho de aprendizado. Não são apenas diversão, mas um modo de criar representação do mundo concreto com finalidade de entender-la. Dessa forma seria possível aos alunos exteriorizar seu mundo e interiorizar as novidade vindas de fora, um dos fundamentos do aprendizado. A importância do autoconhecimento não se limitava à esfera individual, mas seria ainda um meio de tornar melhor a vida em sociedade.
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